O zumbido, também conhecido como tinnitus, é a percepção de um som nos ouvidos ou na cabeça sem uma fonte sonora externa. Apesar de ser comum, o zumbido não é uma doença em si, mas um sintoma de que algo pode estar em desequilíbrio no organismo. Ele pode soar como um apito, chiado, ou até mesmo lembrar uma panela de pressão ou o zumbido de uma abelha.
Segundo o Hospital Israelita Albert Einstein, o zumbido afeta cerca de 15% da população mundial e pode impactar significativamente a qualidade de vida dos pacientes, gerando incômodos, ansiedade e até insônia.
O que causa o zumbido?
As causas são variadas e muitas vezes relacionadas à saúde auditiva. Em 90% dos casos, o zumbido está associado a alguma alteração auditiva, como aponta a equipe de otorrinolaringologia do Hospital Albert Einstein.
Principais causas:
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Exposição a ruídos altos: Profissionais de ambientes barulhentos ou que usam fones de ouvido com volume alto frequentemente são mais suscetíveis.
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Envelhecimento: O desgaste natural do sistema auditivo pode levar à perda auditiva e ao zumbido.
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Infecções no ouvido: Otites e inflamações podem causar o sintoma.
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Medicamentos ototóxicos: Alguns antibióticos, diuréticos e antidepressivos têm o zumbido como efeito colateral.
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Disfunções da ATM e problemas dentários: Bruxismo e má oclusão podem influenciar diretamente no surgimento do zumbido.
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Fatores emocionais: Estresse, ansiedade e má alimentação agravam o quadro, como destaca o médico Dráuzio Varella em artigo sobre o tema.
“O zumbido é uma forma do corpo expressar que algo não vai bem — e muitas vezes, esse alerta vem de desequilíbrios emocionais”, afirma Dr. Dráuzio Varella.
Quem pode ter zumbido?
Embora a condição seja mais comum entre idosos (até 33% de prevalência), estudos também apontam sua presença em 19% das crianças entre 5 e 12 anos, especialmente devido ao uso inadequado de fones de ouvido, segundo levantamento divulgado pela Prevent Senior.
Ou seja, ninguém está imune ao zumbido, o que reforça a importância de prevenção e cuidados auditivos desde cedo.
Como o zumbido pode ser tratado?
O tratamento começa com uma avaliação auditiva completa para investigar a causa exata do sintoma. Dependendo do diagnóstico, diversas abordagens podem ser adotadas:
Opções de tratamento:
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Aparelhos auditivos: Em casos com perda auditiva, os aparelhos ajudam a restaurar sons externos, reduzindo a percepção do zumbido.
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Terapia de reabilitação sonora: Técnica que utiliza sons terapêuticos para diminuir o impacto do zumbido.
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Tratamento multidisciplinar: Envolve acompanhamento com fonoaudiólogos, psicólogos, dentistas e otorrinos, conforme a origem do sintoma.
De acordo com o Hospital Albert Einstein, a reabilitação auditiva é uma das ferramentas mais eficazes no controle do zumbido, principalmente quando associada ao suporte emocional e à correção de hábitos prejudiciais.
A importância do acompanhamento profissional
Ignorar o zumbido pode agravar o quadro, prejudicando o bem-estar e dificultando o tratamento. Por isso, é essencial buscar profissionais qualificados para um diagnóstico preciso e plano de tratamento personalizado.
“Quanto mais cedo for identificado o zumbido, maiores as chances de controle e melhora na qualidade de vida do paciente”, afirma a equipe médica da Prevent Senior.
Assista: especialistas falam sobre o zumbido
No vídeo abaixo, as fonoaudiólogas Ariane Bonucci e Andréa Paz, do Espaço da Audição, discutem de forma clara e acessível as causas, consequências e possibilidades de tratamento do zumbido. Vale a pena assistir!
Como o Espaço da Audição pode ajudar
Se você convive com o zumbido, não está sozinho. O Espaço da Audição oferece:
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Atendimento especializado com profissionais credenciados;
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Testes auditivos online gratuitos, como primeiro passo para avaliação;
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Tratamentos personalizados com aparelhos auditivos e terapia sonora;
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Suporte com equipe multidisciplinar.